quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

Capacitismo Não

Capacitismo  é a discriminação direcionada as pessoas com algum tipo de deficiência.Ouvimos falar diariamente sobre o assunto.Mas parece que as coisas não mudaram muito,passamos anos e anos lutando para acabar com o preconceito,e mesmo assim ele está aí.
Somos julgados e tratados como idiotas em algumas situações,vejam só...
"Você é tão lindo e pena que está nessa cadeira."
"Trabalha,estuda e se diverte,parabéns!"
"Você faz sexo?Pode ter filhos?"
"Como faz sexo?"
"Namora?É casado?"
"Dirige?Vai pra balada?

Imagem relacionada
É sempre a mesma coisa,as mesmas perguntas,quando não te olham com cara de nojo.Sendo que as coisas acontecem,muitos sofrem acidente,uma doença e se tornam deficientes!
Queremos acabar com esse capacitismo,e termos uma vida normal e tranquila.Muitas vezes acabando sendo grossos com as pessoas.
Eu na verdade dependendo da pessoas aceito uma pergunta ou um elogio enorme pelo fato da minha deficiência.Isso se ela for uma pessoa  muito idosa ou porque não teve oportunidade de estudar ou meio de se informar,sobre o assunto.
Eu de certa maneira me acostumei com perguntas sobre minha vida,pelo fato de ser casada e ter tido uma filha,de cuidar da minha casa...Mas tem muitos deficientes que também trabalham,estudam e vivem suas vidas,e enfrentam seus perrengues,que todo mundo conhece desse país DEFICIENTE!
Com calçadas e ruas cheio de buracos ,sem lugar para estacionar,sem rampas ,elevadores,banheiros adaptados e por aí vai..Mas enfim,queremos nosso espaço e condições dignas para todos os deficientes.

segunda-feira, 31 de outubro de 2016

Marcelo Martins-Fotógrafo,designer e deficiente físico



Esses dias,encontrei pela internet um fotógrafo que me chamou atenção.Achei lindo, o trabalho que faz com mulheres deficientes ,esse projeto faz com que ele busque trazer o emponderamento da pessoa com deficiência ,através da arte!
Muitas mulheres com deficiência ,tem vergonha do seu corpo,porque acaba fugindo dos padrões de beleza imposta pela sociedade.O preconceito é muito grande ,e com trabalhos como do Marcelo faz com a sociedade e os próprios deficientes se enxergue de outra maneira!
Cada mulher tem uma  beleza única,seja ela gorda,magra,deficiente,negra...Acho que esse tipo de trabalho ,faz com que a mulher aumente sua auto estima!
Quem quiser conhecer o trabalho do Marcelo Martins ,tem o site aqui http://sensualidadenadeficiencia.com.br/






domingo, 28 de agosto de 2016

"Paratodos"documentário sobre atletas paralímpicos brasileiros, é disponibilizado na Netflix!

O documentário Paratodos foi disponibilizado na Netflix nesta sexta-feira (26)!
Dirigido por Marcelo Mesquita e roteirizado por Peppe Siffredi, o filme estreou nos cinemas brasileiros em junho deste ano e mergulha no cotidiano de oito dos principais atletas paralímpicos brasileiros para investigar os bastidores do esporte de alta performance e discutir a inclusão da pessoa com deficiência na sociedade.




No universo paralímpico, se superar não é uma opção ou gesto de heroísmo, é somente o ponto de partida. “Se você olhar para o que uma pessoa pode fazer em vez do que ela não consegue fazer, a perspectiva muda e perde-se a visão de coitadinho”, afirma Andrew Parsons, presidente do Comitê Paralímpico brasileiro em comunicado oficial.
O momento presente da vida dos nossos atletas, além de levantar e emocionar plateias mundo afora pelo alto nível das performances, desperta a atenção em torno de um tema latente: a necessidade de um diálogo pela inclusão da pessoa com deficiência física na sociedade.
Com a chegada dos Jogos Paralímpicos no Rio no dia 7 de setembro, este é o melhor momento para se aprofundar no universo dos atletas paralímpicos e conhecer suas histórias.
Conheça os atletas do filme
*"Alan Fonteles: velocista detentor do recorde dos 100m e 200m. Nos Jogos de Londres, ele superou Oscar Pistorius, o único atleta da história a competir entre os convencionais, e conquistou o ouro nos 200m rasos. Virou capa de jornais, fechou contratos de patrocínio e se tornou um dos símbolos do esporte. Mas a sua luta pela vida começou cedo. Com apenas 21 dias de vida, teve as pernas amputadas depois de uma infecção."
"Daniel Dias: maior nadador do mundo, um colecionar de prêmios e recordes: 15 medalhas em Jogos Paralímpicos. Recebeu o troféu Laureus, vulgo "Oscar do Esporte", como Melhor Atleta com Deficiência em 2009 e em 2013. Apenas quatro outros brasileiros receberam este prêmio: Pelé, Ronaldo Fenômeno, Bob Burnquist e Raí. Daniel nasceu com má formação congênita dos braços e da perna direita, mas isso nunca o impediu de participar das peladas com os amigos."
 "Fernando Fernandes: o tetracampeão mundial de paracanoagem era um modelo de renome, estudou teatro, participou do reality show Big Brother Brasil 2, fez fotos para Vogue, campanha para Dolce & Gabbana, e em paralelo praticava esportes e cursou educação física. Até que no dia 04 de julho, quando voltava para casa após uma partida de futebol, sofreu um acidente que lhe causou lesões medular e cerebrais. Perdeu o movimento das pernas. Durante um período de fisioterapia, descobriu a modalidade que novamente o consagraria no mundo todo: a paracanoagem."

"Terezinha Guilhermina: a velocista cega mais rápida do mundo. Nos Jogos Paralímpicos Londres 2012, ao completar a prova dos 100m em 12’01”, garantiu seu lugar no livro dos recordes. Mineira, de origem pobre, formada em psicologia depois de adulta, colecionadora de prendedores de cabelo, descobriu apenas aos 16 que que nasceu com retinose pigmentar, doença congênita que provoca perda gradual da visão. Antes, acreditava que era assim que todo mundo enxergava."

"Susana Schnarndorf: a única atleta da delegação paralímpica brasileira a ter representado o país tanto entre os convencionais, antes de sua doença se manifestar, quanto entre os paralímpicos. Até os 30 e poucos anos, ela era uma das principais triatletas brasileiras, tendo participado de 13 edições Iron Man e vencido alguns deles, e mãe de três crianças, sendo uma delas recém-nascida. De um dia para o outro, esta pessoa que possuía um corpo “perfeito” cai na cama com uma doença degenerativa muscular gravíssima, uma espécie de Parkinson raríssimo combinado com outras moléstias. Através da natação, ela recupera parte de seus movimentos e volta a competir, vencendo uma medalha de ouro no mundial de natação no Canadá."

"Yohansson do Nascimento: nasceu com má formação nas mãos, fato que não o impediu de agarrar as chances que a vida lhe reservou. Aos 17 anos, entra em contato com o atletismo quase por acaso e, aos 21, recebe sua primeira medalha paralímpica. Ele é um exemplo de esportista. Obstinado nos treinos, sereno e simpático fora das pistas, ele se destaca pelos resultados: vencedor de quatro medalhas paralímpicas em duas edições diferentes dos Jogos, e se destaca também pela alegria, pela simpatia, pelo carisma que possui."
"Fernando Cowboy Rufino: fisiculturista e montador de rodeios, Fernando Rufino, o Cowboy, sofreu quatro acidentes antes de se tornar um dos grandes nomes da paracanoagem. 'Acho que Deus tem caminho pra gente. A única coisa que me faria parar de montar em touros seria virar paralitico. Aqui é roseta, é loucura'."
"Ricardinho: o melhor jogador do futebol de cinco do mundo na atualidade. Aos oito anos de idade, depois de dois anos lutando contra um problema na visão, ficou cego. Na época, pensou ser o fim do seu sonho de ser jogador. Hoje, é um craque reconhecido. Nas escolinhas do Santa Luzia, em Porto Alegre, o atleta reencontrou o futebol e já era destaque aos 12 anos, quando atuava contra meninos de 15, 16 e 17. Aos 15, ele foi selecionado para a seleção brasileira e um ano depois, foi eleito melhor jogador do Mundial."
fonte  http://www.brasilpost.com.br/2016/08/26/paratodos-filme-paralimpiadas-netflix_n_11721548.html

quinta-feira, 21 de julho de 2016

“Não Vou Deixar A Deficiência Me Impedir De Ser Uma Estrela”, Diz Mulher Trans Piyah Martell


Por Neto Lucon

Piyah Martell é uma cantora trans de 20 anos que vem inspirando muitas pessoas em todo o mundo. Tudo porque ela, que tem a síndrome de redução caudal (uma doença rara que impede o desenvolvimento das pernas), carrega em sua trajetória as palavras superação e talento.

“Eu não vou deixar a deficiência me impedir de ser uma estrela”, defendeu ela, repleta de empoderamento ao jornal britânico Daily Mail. Natural de Sacramento, na Califórnia, Piyah é conhecida nas redes sociais por seus vídeos no Youtube, músicas, lip sync e também pela participação especial no reality show RuPaul’s Drag Race.

Mas nem tudo são floram flores na vida da jovem. E os dramas iniciaram cedo. Aos seis anos, percebeu que gostava de “coisas de menina”. Aos sete, a mãe morreu, deixando-a com o pai e o irmão. Ao entrar na escola, tornou-se alvo dos mais perversos tipos de agressão e bullying por conta de sua deficiência física. E ainda tinha a questão trans a ser entendida.

“Quando estava no colégio, eu era muito tímida. Isso porque eu tinha a deficiência e ainda comecei a perceber que não me sentia feliz sendo um menino. Não tinha muitos amigos, até porque ficava um tempo fora da escola porque estava doente. Isso se tornou ainda mais difícil para mim”, declarou.

Foi a música – sobretudo na voz de Mariah Carey – que a fez aprender a lidar com as adversidades. “Eu sempre amei cantar para a minha família. Mesmo quando era pequena, eu gostava de me vestir, cantar e dançar para a minha mãe e o meu irmão. Eu podia ser eu mesma em casa, mesmo que fosse tímida na escola. Amei todas as cantoras, mas a minha inspiração é a Mariah Carey. Eu a amo, mas não quero ser ela, quero ser eu mesma”.
ACEITANDO-SE

Piyah afirma que desde a mais remota consciência sabia que se identificava com o universo feminino. E que tinha total consciência de que era diferente das demais crianças, sobretudo das que foram designadas "homens" ao nascer. Tanto pela deficiência física quanto por ser uma garota. “Eu meu coração sabia que era uma menina”.

Foi com o tempo que ela começou a usar as suas diferenças como as grandes armas de sua vida. “Quando eu era mais nova, eu costumava a desejar ser como as outras pessoas. Levei muito tempo para aprender a ter orgulho de quem eu sou”, diz.

Aos 15 anos, ela resolveu contar para o pai Pete e para a madrasta Brenda, que era uma mulher transexual. “Nós estávamos na cozinha e eles estavam fazendo o jantar. Estávamos rindo e senti que era um bom momento. Foi um choque, mas acho que eles sempre souberam que me senti assim. Brenda foi ótima, pois começou a comprar lenços, tops e roupas de garota para mim”.

Ela afirma que após revelar-se trans passou a desenvolver a sua imagem como cantora. Por meio da webcam, passou a produzir vídeos e a compartilhá-los na internet, conquistando novos fãs no Youtube, Facebook e My Space. E chamando atenção da mídia internacional.

A madrasta morreu em 2015 vítima de câncer no pulmão. E Piyah diz que segue a carreira em nome do apoio que recebeu de Brenda. “Foi realmente terrível, pois ela sempre acreditou em mim e sempre me apoiou. Fiquei tão feliz quando ela se tornou a minha mãe. Como ela sempre quis que eu alcançasse os meus sonhos, estou determinada a fazê-lo como cantora e performer pelo amor de Brenda”.
UMA ESTRELA

Se por um lado começou a receber muitos incentivos, por outro começou a receber muitas críticas e comentários preconceituosos. Mas ela não se intimida com as críticas e minimiza os hatters: “Meus fãs são incríveis. O amor que ele me dão nos tornam uma família”.

No último ano, a cantora foi convidada pela gravadora Recording Studio, de sua cidade, para gravar uma fita demo. Para ela, a experiência foi incrível, sobretudo pela experiência em entrar pela primeira vez em um estúdio. E uma grande oportunidade para dar continuidade na carreira artística.

Em 2016, Piyah continua mostrando o seu cotidiano, desafios e conquistas aos fãs. Em seu Facebook, é possível vê-la em momentos de felicidade ao lado do pai e dos cachorrinhos, de romance ao lado do mais novo namorado e em fotos que revelam absoluto lacre e autoestima.

“Eu me vejo como uma grande estrela, cercada de glamour e com muitos fãs”, afirma ela. Sim, você já é!







fonte http://www.cantinhodoscadeirantes.com.br/2016/07/nao-vou-deixar-deficiencia-me-impedir.html

quarta-feira, 2 de março de 2016

Turismo Adaptado

Pra você que esteja procurando um lugar acessível com bares,hospedagem e passeios.Existe um site bem legal!É só se cadastrar e procurar o melhor lugar !!Bora lá!!
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segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

Posições Sexuais para Cadeirantes

Esta postagem é da minha amiga Carol do blog Cantinho dos Cadeirantes


Chega de fazer postagem sobre posições sexuais só para os homens cadeirantes, hoje é a vez das mulheres!

Depois de tanto procurar por matérias prontas e não achar nada sobre esse assunto, resolvi eu mesma montar um conteúdo com imagens, dicas, especialmente para nós.

Pra começar, temos que lembrar que nenhuma deficiência é igual a outra, cada mulher é de um jeito e cada uma possui suas próprias limitações.

Pensando justamente em todas, selecionei as 10 posições sexuais mais indicadas para as mulheres cadeirantes.

Veja a seguir:
1- Nesta posição a mulher fica deitada e o parceiro ajuda a erguer suas pernas e deixá-las entre o pescoço dele. 
   Também é recomendável usar um travesseiro em baixo do bumbum da mulher, para deixá-la ainda mais confortável e poder aproveitar o momento.

2- Esta posição é indicada para aquelas mulheres que não se sentem bem abrindo demais suas pernas, ou com a pressão do corpo do homem em cima do seu. 
   A mulher fica deitada e o parceiro é quem segura suas pernas. Também é possível usar o travesseiro em baixo do bumbum.  

3- Nem só de penetração o sexo é feito, o "69 de ladinho" é uma boa dica para as mulheres cadeirantes.
   Aqui os dois ficam de lado, o parceiro pode se posicionar de maneira que a mulher consiga fazer sexo oral e ao mesmo tempo receber. 
4- A posição "de lado" é uma das mais usadas pelas mulheres cadeirantes. 
   A mulher pode ficar deitada com as pernas esticadas ou encolhidas, como for melhor para ela. E ao mesmo tempo que a posição é prazerosa para a mulher, é para o homem também. 
   E depois de "terminar o serviço", ainda podem dormir juntinhos de "conchinha".
5- Quer olhar olho no olho? Então esta é a posição indicada.
Aqui a mulher não precisa fazer quase nenhum esforço físico, uma posição tranquila, confortável, prazerosa e muito romântica.
6- Esta, requer um pouco mais de cuidado. Mas isso não significa que você não pode fazer.
     Não tem muita força para se segurar no pescoço do parceiro? Avise-o! Peça para ele fazer os movimentos necessários. E caso fique com medo de cair para trás, peça para encostar suas costas em alguma parede.
Ter medo é normal, mas quem sabe você consegue e nem sabia?!


8- Tá com pressa e nem quer ir para o quarto? "Se joga" na mesa, mesmo!
    A primeira imagem onde a mulher está sentada, é indicada para quem tem equilíbrio de tronco. Mas caso não tenha esse equilíbrio, a segunda imagem, da mulher deitada, é a mais indicada para você.
    A mesma posição pode ser usada em camas mais altas, basta a mulher ficar na beirada e o homem em pé.
9- Esta posição não é muito conhecida, mas de acordo com pesquisas, ela é indicada para mulheres com limitações.
   Aqui a mulher se encontra deitada, com as pernas levemente abertas e dobradas. Posição super confortável para ela.
    O homem se mantém sentado de forma que suas pernas ficam abertas e o corpo da mulher se encaixa entre elas.
    Ao mesmo tempo que podem se olhar "olho no olho", também é possível trocar muitos beijos.


10-  Por que não tentar algo diferente? 
Na imagem acima podemos ver que a mulher está praticamente "de quatro", porém, apoiada em travesseiros colocados embaixo de sua barriga.
Nem toda mulher cadeirante conseguirá fazer esta posição, pois muitas não conseguem dobrar o joelho e nem fazer pressão sobre eles. Por isso, tenha conhecimento sobre suas limitações.



Como disse, nem todas posições poderão ser utilizadas por todas as mulheres cadeirantes. Mas, mesmo que alguma não dê certo para você, espero que sirva de ideia para criar outras posições possíveis. Até porque, ninguém é obrigada a fazer exatamente como mostram as ilustrações.

Vale salientar também, que é de grande importância a própria cadeirante conhecer os seus limites e no momento da relação sexual deve sempre conversar com seu parceiro sobre elas. É através da conversa que vocês poderão juntos aprender e ter novas ideias.

Jamais tenha vergonha de dizer o que consegue, ou não consegue fazer. Assuma suas limitações e aprenda a adaptar sua vida, inclusive a vida sexual!