Vou falar de um assunto muito importante,a ligação do deficiente com a terapia.Não precisa ser deficiente pra fazer terapia claro,mas quase sempre um deficiente precisa de um acompanhamento com um psiquiatra ou psicólogo.O problema é achar gente competente,desculpe ,sei que tem muitos profissionais bom por aí,mas são poucos.Profissional bom sabe entender os problemas sem julgar,está ali pra ajudar,mas até hoje na minha jornada achei só, porcaria!! Quando uma pessoa nasce sem deficiencia e de uma hora para outra se torna uma,ou mesmo alguém da família,acaba ficando em desespero,é vontade morrer,chorar,agredir,ou mesmo entram em depressão.Anos atrás quando não aceitava minha condição física,eu tinha raiva,achava que não precisava de ninguém,e quando vinha uma psicóloga,eu conseguia fazer com ela se irritasse,e desistisse de mim,era algo incontrolável,hoje mais madura me dou conta de tantas burradas que fiz,adolescente(na época)magoei muita gente,era uma forma sei lá, de me proteger,meio idiota ,né?Mas na época precisava de alguém forte,e desde quando estava em Brasília,no Sarah ,me deparei com outros tantos profissionais,que não conseguia me ajudar,a mim e a outros tantos deficientes ...Aonde está o profissional,capaz de ver que a outra pessoa precisa de ajuda?Pra mim tem que saber lidar com a situação,não largar um paciente,sem ajuda.Mas daí você está pensando"
Mas a pessoa não quer se ajudar, tem que largar de mão!".Não é assim que funciona,cada pessoa tem uma história,e as vezes não tão bacana quanto a do seu amigo ai do lado!!A família tem que ter uma base pra poder ajudar,pra mim foi bem difícil,não tinha uma família estruturada,era sozinha,foi bem mais complicado,mas graças a meu bom Deus,colocou umas pessoas em minha vida que me ajudou muito.Então se você se deparar com alguém que está agressivo,resmungando ,não o critique,não é fácil se tornar um deficiente,ter que aprender tudo de novo,e nem sempre conseguimos,e mesmo assim temos que achar forças ,pra voltar a ter uma vida boa,estudar,trabalhar,se relacionar,namorar,casar e fazer sexo,esse se torna um verdadeiro martírio para os homens,porque se seu amigo pênis não levantar como devia,é o fim do mundo...Mas calma,sempre tem solução meu amigo,procure um médico pra lhe ajudar,só não tem solução pra morte!!Comece a ver mais as pessoas do seu lado,tente conversar com quem também está passando ou passou pelo mesmo problema que o seu,troquem experiências,não desanime,pense no hoje,amanhã se esforce pra estar melhor,lute,mas enquanto as coisas não acontecem,não deixe a vida passar!!Se não encontrar um bom profissional em sua terapia,não desista..Vai em frente!!Quem sabe você achar um belo amigo aí do sei lado?
Uma TERAPIA boa que me ajudou muito, enquanto estava sozinha,foi a música!!A música é capaz de estimular e despertar emoções,reações ,sensações e sentimentos.
Outras terapias,olhem..
Já se sente melhor?
Olá Aldrey! Achei linda a tua postagem. Tu falas de algo que realmente se passa com um deficiente físico, sei como é difícil não ter uma família estruturada, e o quanto vcs que são especiais precisam de forças para não desanimar.
ResponderExcluirCreia que por mais complicado que tudo esteja, sempre haverá uma solução. DEUS NUNCA NOS ABANDONA, e é quando nos sentimos sozinhos, frágeis, sem foco, que Ele mostra a grandeza do seu amor e nos guia...
Que Deus te abençõe sempre!!! Bjs Preta
Olá,
ResponderExcluirMeu nome é Priscila tenho 19 anos e sou portadora de mielomeningocele, uma má formação que se da dentro do últero,logo,nasci assim. Devido a esse problema,sou cadeirante.
Gostaria de saber porque todos preferem ir para o Sarah Kubitchek de Brasília já que existe outras unidades?
Moro em São Paulo e gostaria de saber se você conhece algum lugar parecido com esse que faz reabilitações por aqui.
Ou no caso, você acha legal eu estar indo até o de Brasília?
Você gastou muito para ir para lá?
Porque eu queria criar a minha própria independencia nas atividades do dia - a - dia e eu acho que indo para um lugar como esse facilitaria bastante para que eu aprendesse.
Desde já agradeço e espero retorno,
Priscila .