Eles são enfermeiros, massagistas, terapeutas ou artistas. Têm entre 35 e 55 anos e foram formados para responder às necessidades sexuais de pessoas sofrendo de uma deficiência física. Uma tarefa delicada, sobretudo pelo fato de a sexualidade de inválidos ser geralmente rejeitada pela sociedade e alvo de fortes preconceitos.
Da massagem erótica às carícias, até o strip-tease ou masturbação: o leque proposto é extenso e responde simplesmente às necessidades de uma intimidade geralmente reprimida e mesmo estigmatizada. "Cada assistente oferece com empatia e respeito um pouco de ternura contra uma remuneração que vai de 150 a 200 francos por hora", relata Catherine Agthe Diserens. "Por vezes, o trabalho é simplesmente descobrir o prazer de reencontrar uma funcionalidade perdida após um acidente, enquanto que, em outras circunstâncias, a relação pode ir até uma relação oral ou a penetração."
Um trabalho difícil
Ao contrário da prostituição, o acompanhamento sexual de deficientes só pode ser iniciado após um trabalho pontual de educação, orientado pelo respeito ao outro, pela ética e a escuta. "Os assistentes sexuais devem ser pessoas equilibradas, conscientes da sua própria sexualidade e não sentir desconforto com a deficiência. Além disso, eles devem manter outro trabalho a tempo parcial. Também é preciso informar os próximos da sua escolha profissional", detalha Dieserens.
"É uma experiência transtornadora. Colocamos tudo em questão: nossas idéias, nossa relação com o corpo e outros", revelava Jacques, um assistente sexual que acaba de receber seu diploma, durante uma entrevista à rádio.
Casado, pais de três crianças, Jacques relata que sua esposa apoiou sua decisão com naturalidade, sobretudo devido aos limites fixados por ele próprio desde o início: "Me dedico ao corpo, à pele, aos órgãos dessas pessoas. Não posso lhes negar massagens, carícias íntimas, mas não chego à penetração. O beijo – e o resto – está reservado a uma só pessoa bem determinada na minha vida."
A formação dura 18 dias, distribuídos por um ano, e acrescida de uma dezena de horas de trabalho em casa. Os custos chegam a 4.200 francos, o que mostra a motivação dos que escolhem o caminho.
Apesar do reconhecimento de muitos, a formação continua sendo difícil de explicar à família e até mesmo a si próprio. O fato de que, de um ponto de vista legal, o trabalho de assistente sexual seja assimilado à prostituição e esteja impregnado de uma conotação negativa não facilitam.
Mas para Aiha Zemp, esses profissionais estão apenas levantando o véu de um universo oculto, feito de desejos rejeitados e perturbações afetivas. Um mundo que deve ser abordado com um olhar diferente, ao se tratar de deficientes físicos. Uma diferença que tem um grande valor para aqueles que, como Jacques, conseguem transpor a deficiência e os temores que muitas vezes ela inspira para começar a escutar a necessidade íntima de ternura.
"É uma experiência transtornadora. Colocamos tudo em questão: nossas idéias, nossa relação com o corpo e outros", revelava Jacques, um assistente sexual que acaba de receber seu diploma, durante uma entrevista à rádio.
Casado, pais de três crianças, Jacques relata que sua esposa apoiou sua decisão com naturalidade, sobretudo devido aos limites fixados por ele próprio desde o início: "Me dedico ao corpo, à pele, aos órgãos dessas pessoas. Não posso lhes negar massagens, carícias íntimas, mas não chego à penetração. O beijo – e o resto – está reservado a uma só pessoa bem determinada na minha vida."
A formação dura 18 dias, distribuídos por um ano, e acrescida de uma dezena de horas de trabalho em casa. Os custos chegam a 4.200 francos, o que mostra a motivação dos que escolhem o caminho.
Apesar do reconhecimento de muitos, a formação continua sendo difícil de explicar à família e até mesmo a si próprio. O fato de que, de um ponto de vista legal, o trabalho de assistente sexual seja assimilado à prostituição e esteja impregnado de uma conotação negativa não facilitam.
Mas para Aiha Zemp, esses profissionais estão apenas levantando o véu de um universo oculto, feito de desejos rejeitados e perturbações afetivas. Um mundo que deve ser abordado com um olhar diferente, ao se tratar de deficientes físicos. Uma diferença que tem um grande valor para aqueles que, como Jacques, conseguem transpor a deficiência e os temores que muitas vezes ela inspira para começar a escutar a necessidade íntima de ternura.
fonte http://www.swissinfo.ch/por/reportagens/Direito_a_sexualidade,_apesar_da_deficiencia.html?cid=888436
Não é fácil falar sobre sexualidade,agora se me permitem,assistente sexual?Mas se você for aos finalmente (penetração)e cobra pra fazer esse serviço ,não seria como um profissional do sexo?Por que usar esse termo?Pelo fato de ser enfermeiros,artistas e tal...Não estou condenando ninguém,mas começam a usar nomes diferentes,pra coisas que já conhecemos.Todo mundo tem direito ao sexo,claro que não é fácil contratar uma garota ou garoto de programa que queira andar com algum deficiente,tem que ter um certo conhecimento sobre a deficiência,digo quando se tem uma paralisia cerebral ou outra deficiência que a pessoa não fala,ou tem uma dificuldade de se comunicar.
Muitos deficientes e familiares dos mesmo,ficam furiosos quando se deparam com um post desses,achando ridículo!Mas tem muitos deficientes que não conseguem ter um relacionamento por causa de suas familias,que ficam protegendo de tudo e de todos,e esquecem que existe uma pessoa ali,capaz de sentir e de amar!E o que lhes restam ,procurar alguém ,nem que seja pagando!
Vejam um video de uma assistente sexual,a forma que ela dá atenção para ele,é muito bacana.
O video não está traduzido,outra coisa se quiser ver bem e o som do blog está atrapalhando é só dar pause na parte inferior da página!!Estou falando porque tem gente que não sabe como tirar a música.
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