quinta-feira, 18 de junho de 2009

Função Sexual

Função Sexual- Métodos para Obtenção e/ou Melhora da Ereção

Achei interessante colocar esse assunto aqui,pq ainda tem pessoas com dúvidas sobre o assunto,pra tudo tem um jeito!

Em alguns casos, a ereção pode não ser satisfatória ou insuficiente para o ato sexual. Com orientações dadas por médicos especialistas em disfunção sexual na lesão medular, estes problemas podem ser contornados e solucionados. Existem diferentes métodos para a obtenção ou melhora da ereção, nos diferentes tipos de disfunção, provocada por diferentes tipos de lesão medular.

Nos casos onde existe a ereção, sem ser satisfatória ou suficiente para o ato sexual, podem ser testados alguns métodos:

1 - Testar diferentes posicionamentos do corpo, posição deitado com pernas abertas ou fechadas, ou então flexionadas e abertas; posição reclinado com as pernas abertas ou fechadas, ou flexionadas e abertas; posição sentado com pernas esticadas, abertas ou fechadas;

2 - Provocar a ereção fazendo o uso de anéis reguláveis e com aberturas, afim de precionar a raiz do pênis, sem correr o risco de não conseguir tirar o anel após a ereção;
3 -
Fazer o uso de medicamentos que melhorem a ereção durante o período de ação do remédio e do período em que houver o desejo de manter a ereção, deixando-a mais duradoura e mais forte;

4 - Usar injeções de substâncias vasoativas, aplicada na raiz do pênis. A substância injetada pode ser a papaverina e as prostaglandinas, a qual provocará uma vasodilatação e consequente ereção. Este método pode ser usado nos casos onde existe ou não a ereção;
Importante: este método só poderá ser utilizado após consulta com
médico especialista em disfunção sexual na lesão medular.
Tais métodos podem gerar o priapismo, que corresponde a ereções
muito longas, mais que três horas. Se isso ocorrer, será necessária que a pessoa procure um hospital, para a retirada do sangue retido nos corpos cavernosos através de uma seringa, com posterior injeção de substância vasoconstritora nos mesmos.

5 - Prótese peniana, rígida ou inflável.
A rígida proporcionará ereção constante. Apesar de sua rigidez, ela possue uma maleabilidade, para que o pênis fique posicionado de acordo com as necessidades. Geralmente ela é fabricada com uma parte interna metálica maleável, envolta por silicone.
A inflável, proporcionará a ereção de acordo com o comando da pessoa. Através de um sistema de válvulas, recipientes e dutos, um líquido será bombeado para as próteses, gerando a ereção, ou então, será bombeado para um recipiente colocado em locais próximos aos órgãos genitais, esvaziando as próteses, o que levará a não ereção;
Importante: este método também pode ser usado nos casos onde existe ou não a ereção, mas, por se tratar de uma cirurgia onde as próteses serão colocadas nos corpos cavernosos, se constitui no último recurso a ser utilizado, pois estas "destruirão" os corpos cavernosos. Caso haja o desejo de reversão da cirurgia para a retirada das próteses, não haverá mais ereção por meios naturais(do próprio corpo), mesmo que ela existisse antes da cirurgia.
Ovulação e Menstruação - Lesão Medular

No início da lesão, a mulher pode entrar na fase de amenorréia, onde temporiamente ficará sem ovular e menstruar. Tal período tem uma duração média de alguns dias, podendo alcançar até alguns meses. Terminada esta fase, a ovulação e menstruação volta a ocorrer como antes da lesão e a mulher poderá ter filhos normalmente, desde que seja acompanhada por médicos genecologistas e obstetras especialistas em lesão medular, para que haja toda uma orientação sobre os cuidados especiais e os procedimentos para uma gravidez tranquila e sem riscos.


Lubrificação e Contrações Vaginais - Lesão Medular


Tanto a lubrificação como as contrações vaginais, podem sofrer alterações devido a lesão. Para aumentar a lubrificação, deverá ser usado algum tipo de creme especial, afim de evitar ferimentos durante o intercurso sexual.

Gravidez e Parto - Lesão Medular

A mulher com lesão medular pode ter filhos normalmente. É imprescindível ter um acompanhamento médico especializado, por genecologistas e obstetras especialistas em lesão medular, para que haja toda uma orientação sobre os cuidados especiais e os procedimentos para uma gravidez tranquila e sem riscos.
Os cuidados são praticamente os mesmos que uma mulher com lesão medular tem que ter com o seu corpo no dia a dia, más todos eles têm que ser reforçados. Na alimentação, a quantidade de fibras deverá ser aumentada, pois a medida em que o bebê se desenvolve, a massagem abdominal para a evacuação vai ficando mais difícil, dificultando assim o processo. Os exercícios respiratórios deverão ser feitos ou aumentados, porque, com o crescimento do bebê, a ventilação dos pulmões pode ficar diminuída, devido a falta de lugar para a expansão. Estes exercícios também serão importantes para aumentar a capacidade respiratória, para que, frente a uma gripe ou resfriado com um consequente acúmulo de secreção pulmonar, não haja a falta de ar. Os cuidados com a bexiga também deverão ser reforçados, afim de evitar infecções urinárias, para que não haja a necessidade da ingestão de antibióticos, o que pode ser prejudicial ao bebê, pois todo o tipo de substância que a mãe ingere acaba caindo na corrente sanguínea e levada até o bebê, que se alimenta do sangue da mãe. Geralmente, durante a gravidez, as pernas podem sofrer de inchaços. Na lesão medular, este fato pode ser agravado, devido as alterações na circulação sanguínea, pelo fato da lesão no SNA. Para contornar tais problemas, a mulher deverá usar meias elásticas e fazer repousos regulares, posicionando as pernas em elevação, na posição de decúbito dorsal ou em inclinação do tronco, para que ocorra o retorno venoso dos pés e pernas.
O nascimento pode ser por parto normal ou cesária, conforme a evolução
do trabalho do parto, pois as contrações e a dilatação não dependem da medula espinhal. Mesmo não havendo sensibilidade nas regiões ligadas diretamente ao parto, é necessário que se faça todo o trabalho de anestesia, pois tais transformações durante o parto podem levar a uma crise autonômica hipertensiva.
A amamentação também não sofrerá nenhum tipo de alteração, portanto poderá e deverá ser feita normalmente.

http://webleones.home.sapo.pt/sexual.html
tirei dess artigo

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